.correm andantes caminhantes
perdidos que vagueiam
alternes de questões embaraçadas ao vento
.quedam mudos
escolhas
que ferem erguem
frágeis acenos rua fora
seguem
faces que vêem
não vêem
escadas estranhas caídas
muralhas como
cadeados abertos à espera
da chuva que tolhe
rubros enlaces
.foram noites dias sábias
palavras tropeçam beijos
acesos na bruma que cerca
entre toques calores de ocasião
embrulhos de oferta sem dono
.correm andantes perdidos
vagas
alternes
a despeito em olhares de rubro deleite
.correm vultos
acodem
erguem acenos
serenos
abraços
estilhaços que fogem no encantamento
do sim
como sinais que se colhem
ao longe
.o mar
e tu
tombaste no caminho
meu
foste sereno encantamento
que não se
não sonha
vidas cruzadas
perplexas
em notas sustenidas ao luar
como
faces que vêem
não vêem
vêm
vê
faces que te olham
corrompidas pela memória
não vêem
não.
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