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Ser capaz de sentir a ilusão alta a fazer-se chão
nos dias e noites somos filhos
marionetas no caminho a honrar a solidão
Laços da razão a perderem loucuras vãs na tontura de sermos
sonhos em escassos segundos feitos papel de sentidos
fúrias de amores a crescerem juntos
Um espaço
caminhos a cruzarem semáforos vermelhos de pegadas passadas
jogámos as cartas rasgadas ao vento
e hoje somos vidas a ser
a serem tonturas em fúrias de amores a crescerem juntos
E tu qual escada rolante ascendente
acreditaste que um dia te fugiria o vento em zigzags de memórias
mas tu
tu quiseste ser
a contra-relógio de fugas concertadas um mito na história
Somos um
assim como tu e eu
a sermos dois num frágil céu
Somos sonhos a serem
serem mitos na história
(draft to a song)
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