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Há livros abertos na estante descalça a gritarem reinos desertos
sem teres os teres descoberto nas ausências das cores a rasgarem ondas ao luarincertezas a serem maiores
grotescas paisagens despidas na pele.
Em toques de fel rugem trocadilhos em ironias
percalços descalços tropeçam incautos
rainhas como pedras em véus negros cobertos de chuva ávida
corroem recantos a rasgarem luares em ondas despidas na pele.
Encruzilhadas a turvarem-te a visão colhem frutos desertos áridos de paixão
a serem desertos ávidos como caves desabitadas a trocarem olhares fugazes que foram
são ruas por conquistar deambulando fracas ao luar.
Corre que a vida não espera enquanto esperas que te caia o tempo no desalento da demora
corre que o sonho fechado a cadeado na memória adormece (e foge-te por entre os dedos incapazes de filtrar os silêncios a serem horas de loucuras)
corre e espera sem esperar que o caminho faz-se em pressas a pararem segundos...
(draft for a song)
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