...colho as chuvas ávidas de escansões a correr de medo nas fúrias andantes
fantoches de acesos dramas contingentes aos dias viscerais da razão
razões onde tropeçamos
caimos em vão a calar fugas
encontros frágeis a entrarem de rompante na cela de húmus onde te cercaste de poder
vil saber amargo cravado no peito
...e seguem
seguem-te na tontura desconcertante da musa encantada a sorrir venenos trôpegos da fala
mas seguem
seguem-se às noites mal dormidas de loucuras trespassadas cravadas nas cinzas do ontem
mas foi
foi assim
mas assim se foi a saltitar de poente em poente manchas negras de gritos à flor da pele
a ser
séculos a serem despedaçados ao vento à espera
espera
encontros vulgares a serem
são
firmes lâminas afiadas a rugirem a despeito cá dentro
em ecos
incertos a serem
loucos tropeços galantes de ternuras em beijos fugazes que foram
foi assim
assim no ir a desandar em Si como lágrimas de Dós a implorarem silêncios a quererem ser
dramas contingentes aos dias viscerais da razão
sem ser
quando não eramos
a acreditar em sonhos frágeis sentidos
vil sabor amargo cravado no peito
a rir
gargalhadas em eco a cair caiem em eco
insanes palavras a sentirem o chão
como são cobardes os sentidos a quererem ser crianças grandes em baloiços despreocupadas
mas são
e são assim
...firmes lâminas afiadas a rugirem a despeito cá dentro
foi assim.
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