Alegorias como escape
de órbitas perdidas
céleres orquestras de fim de tarde
Alvores da manhã
esquecidos nos dias
antevisões cercadas de louvor
Falham os silêncios
e as palavras ditas
vaivéns de saídas como torpedos
a tombar
satélites à deriva
infinitos traços a dissolverem mitos
calam as fugas das insónias trôpegas
como caminhantes de veraneio
se molham à chuva a perderem horizontes no olhar.