tag:blogger.com,1999:blog-8624405160841723282024-03-13T12:46:12.741-07:00MythiK DarK SessionSScorpion flower, token of death... Curse the day, hail the night...
Flower grown in the wild...Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.comBlogger183125tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-65549370746390521762015-09-07T13:06:00.001-07:002015-09-07T13:06:14.837-07:00.suspenso.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0C9ZTwjO6RJHDbFQI_5j0FoVWJ8UNVJ6jnZZ3oU3qpb-PqJJJ0T9LcidbAj-GvPalYND5r9Eq1CdT420zfL-TqjgFYDAlJQ-YeX-lLedhXhQtXnQPTklCgJybp6zPzDZZ5AcLpQLwk61B/s1600/IMG_20150907_201937.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0C9ZTwjO6RJHDbFQI_5j0FoVWJ8UNVJ6jnZZ3oU3qpb-PqJJJ0T9LcidbAj-GvPalYND5r9Eq1CdT420zfL-TqjgFYDAlJQ-YeX-lLedhXhQtXnQPTklCgJybp6zPzDZZ5AcLpQLwk61B/s400/IMG_20150907_201937.JPG" width="308" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
esqueceste-te<br />
que os dias são<br />
devagar<br />
em ti<br />
passam no vagar<br />
das horas<br />
contadas em segundos<br />
ecos<br />
gestos de afazeres ditos<br />
rotinas de automáticas castrações<br />
do tempo.<br />
<br />
esqueceste-te<br />
que os dias vêm<br />
devagar<br />
contigo<br />
e nos segundos que separam<br />
a noite do dia<br />
guardas o grito mudo do sim<br />
amanhã dois<br />
minutos param<br />
sustem<br />
te<br />
o tempo<br />
e a respiração:<br />
- os dias vêm para te ver passar<br />
guardam ilusões no peito<br />
e chuvas mornas de alecrim<br />
doces tentações de volta e meia<br />
três centavos a rodada<br />
fica<br />
mais uma<br />
palavra que não se diz<br />
diz-se que o teu sol é louco<br />
e a noite teus abraços<br />
mas esqueceste<br />
o vagar dos dias suspensos<br />
na bruma que te envolve<br />
ternuras de cores mil<br />
tatuadas no peito<br />
de ti<br />
em ti<br />
no peito<br />
és tu<br />
no vagar dos dias<br />
tu<br />
a tombar devagar<br />
ternuras mil<br />
desenhadas ao pôr do sol<br />
minutos segundos<br />
são<br />
devagar.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/dFrdG-ZPVLQ/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/dFrdG-ZPVLQ?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-74720520718809433522015-08-10T13:11:00.000-07:002015-08-10T13:11:03.517-07:00.o segundo em que páras.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq3AIHDYJV6xSlfu4k246H-bKrZlb_fYpRsGeFvVHyNOdm1UtGxoEJ3PNptJeLiAyR17dPegaUCfv96Oql-ekpnjO021usWi60OOquDKKdlIcGtisDvbXWAgDdRgbg7yhhPqZqhkC0Zd08/s1600/IMG_20150726_184432.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiq3AIHDYJV6xSlfu4k246H-bKrZlb_fYpRsGeFvVHyNOdm1UtGxoEJ3PNptJeLiAyR17dPegaUCfv96Oql-ekpnjO021usWi60OOquDKKdlIcGtisDvbXWAgDdRgbg7yhhPqZqhkC0Zd08/s400/IMG_20150726_184432.jpg" width="300" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
.o segundo em que páras<br />
é aquele<br />
em que escutas<br />
te escutas<br />
a contemplar templários<br />
de ti<br />
terraços de imensidão vã<br />
cheios de tudo<br />
tudo em nada<br />
o ar<br />
cheio<br />
abstém inspira<br />
o O e o dois<br />
a ser um e O<br />
gira<br />
tudo e nada<br />
vão de nada<br />
vão<br />
suspiros que se devoram devagar<br />
e no ar partículas de ti<br />
tu suspensão<br />
colhem-te as cores<br />
arco-iris de ti<br />
tu suspensão<br />
são<br />
tudo<br />
largos espectros<br />
de ti a ser<br />
mas<br />
mas há um segundo em que páras<br />
para<br />
o ontem e o amanhã<br />
páginas utópicas que viras<br />
2 e dois<br />
rascunhos do belo<br />
corres<br />
pára só<br />
pára só um<br />
só um segundo<br />
o O e dois<br />
um e tu<br />
tudo jamais nada<br />
partículas de ti<br />
espectros de histórias que não se contam<br />
o segundo em que<br />
para ti<br />
pára em ti<br />
é aquele em que escutas<br />
<br />
escuta<br />
um rascunho<br />
corre de ti<br />
em ti<br />
ontens e amanhãs<br />
shiuu<br />
pára<br />
tudo jamais nada<br />
suspiros que se devoram<br />
demoram<br />
como farófias<br />
moldes tendenciosos e vulneráveis<br />
e contas<br />
contas noves fora<br />
um<br />
século de mar corre em ti<br />
a parar<br />
pressas<br />
escuta<br />
o silêncio<br />
tu e tu dois noves fora<br />
um<br />
sussurro<br />
milénios de paixões<br />
contam histórias da carochinha<br />
a quem passa<br />
fica<br />
mas escuta<br />
só uma vez<br />
as palavras bastam-se<br />
bastam-nos<br />
aqui<br />
por aí neste espaço feito rua de betão longínquo<br />
nós<br />
tudo é<br />
o segundo<br />
rascunhos<br />
um<br />
a beleza que se inspira<br />
no segundo em que para<br />
páras<br />
tudo é<br />
o segundo em que páras<br />
é aquele<br />
sim este e o outro<br />
é<br />
aquele em que te<br />
tu és.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/QCw3Hbbg5hA/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/QCw3Hbbg5hA?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-46229101832477695142015-07-06T12:30:00.000-07:002015-07-06T12:30:27.814-07:00.lullaby.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuf3D8EmeCEl2ayijxT-BqnJnl8oywpcFlTriWfnH3ryT2Cg-J1fbTPpU3cKBodjdIRIMb9_EZ2fsD7ufAtiKZHhNHGb4p3N8rdl0bqadQFFARcj1KEJQDjnr8qD15xtem2pCfbYEgmMba/s1600/IMG_20150622_070655.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuf3D8EmeCEl2ayijxT-BqnJnl8oywpcFlTriWfnH3ryT2Cg-J1fbTPpU3cKBodjdIRIMb9_EZ2fsD7ufAtiKZHhNHGb4p3N8rdl0bqadQFFARcj1KEJQDjnr8qD15xtem2pCfbYEgmMba/s400/IMG_20150622_070655.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
Elevo o espanto<br />
à qualidade de intempérie<br />
quando as nuvens se movem oeste<br />
ou este<br />
sul sem norte<br />
a amanhecer<br />
fusões loucas que te tocam<br />
lullaby adormeço<br />
meço<br />
dias de passos dados<br />
saltam tropeçam<br />
volteiam<br />
embaraços de murmúrios<br />
sorrisos desfalecem em ti<br />
preenchem espaços vagos<br />
tontos regaços<br />
formas tuas<br />
onde nos perdemos<br />
em vida<br />
onde nos<br />
nós regaços<br />
onde embaraços<br />
volteiam<br />
sorrisos<br />
desfalecem murmúrios<br />
<br />
Elevo o espanto<br />
à qualidade de intempérie.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/HuRU2v6Moak/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/HuRU2v6Moak?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-45569275248812574592015-04-23T19:00:00.001-07:002015-04-23T19:00:20.382-07:00.sem demora.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgx91yXMKuvr-JV3TzoFT93NA91gXEuxJRgCDQv-JkfFti-A6wc1YLBNBKVgrZWjFnSA3HDB4C7sha80OGSDL30uihPfGS-PDsk5MD22MB7krXYfs_O4wbIuYBOG11zvDRPCiffyvSEn7L/s1600/IMG_20150328_155008.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgx91yXMKuvr-JV3TzoFT93NA91gXEuxJRgCDQv-JkfFti-A6wc1YLBNBKVgrZWjFnSA3HDB4C7sha80OGSDL30uihPfGS-PDsk5MD22MB7krXYfs_O4wbIuYBOG11zvDRPCiffyvSEn7L/s1600/IMG_20150328_155008.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
vem devagar<br />
no teu sonho consumido<br />
cinza pó mate rasteiro<br />
guardado d'outros dias<br />
<br />
Vem suavemente<br />
suspirar canções de mitos d'outrora<br />
caminhantes de mãos dadas<br />
cruzam lugares que são ontem<br />
mas não venhas tarde<br />
as demoras que foram não ocupam espaço<br />
o vento muda e ergue-se na bruma<br />
dias que entardecem e esquecem<br />
<br />
vem<br />
mas sem demora<br />
devagar nos teus passos<br />
enquanto a espera se desvanece<br />
dobra a esquina e desaparece<br />
em horizontes de memórias que se esquecem<br />
<br />
vem mas vem devagar<br />
nos dias trôpegos sonâmbulos<br />
porque amanhã foi tarde<br />
e hoje vou passo a passo<br />
entrelaçar mãos que se tocam<br />
a ser ventos cruzados<br />
apenas vento<br />
que leva e traz passageiros mil como eu e tu<br />
<br />
vem mas vem na bruma<br />
assim desvanecido no mar<br />
em ondas que toco e trago comigo<br />
a ser mais que ontem e que tudo o que vês<br />
fecha os olhos e sabe<br />
que o mito que acreditas hoje<br />
é sonho de notas musicais que se escoam<br />
em pianos desafinados compassos mil<br />
<br />
mas sabe que<br />
venho aqui dizer<br />
te<br />
que sou bruma passageira de ti<br />
enquanto esperas volvi<br />
e quando vieste<br />
demorei<br />
um segundo<br />
dois<br />
suavemente em ti<br />
mãos que se tocam<br />
e ficam<br />
como nuvens de céu limpo<br />
não se vêem<br />
sente a chuva que caiu<br />
e o corpo que foi teu<br />
a alma que não te viu<br />
é agora uma estrela no céu.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/A9ty2RfcynU/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/A9ty2RfcynU?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-17279544136739339852015-01-26T12:31:00.002-08:002015-01-26T12:31:22.134-08:00.rumo(res).<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKWx8Epq6jOxjKAGRz0wsTeA9fPzzFrw0lmoNI5Lx8JTOdbgR_D4Yn5J6BN4ASXhRjUGb3lk1QTtuOqBgVJk4MDKmvSUDfBkONf5V4z45scN6B6qNohoI7HXU7M4ZLsQi30sfnV6ipZ1aV/s1600/IMG_20140613_135249.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKWx8Epq6jOxjKAGRz0wsTeA9fPzzFrw0lmoNI5Lx8JTOdbgR_D4Yn5J6BN4ASXhRjUGb3lk1QTtuOqBgVJk4MDKmvSUDfBkONf5V4z45scN6B6qNohoI7HXU7M4ZLsQi30sfnV6ipZ1aV/s1600/IMG_20140613_135249.jpg" height="400" width="300" /></a></div>
<br />
<br />
Alegorias como escape<br />
de órbitas perdidas<br />
céleres orquestras de fim de tarde<br />
<br />
Alvores da manhã<br />
esquecidos nos dias<br />
antevisões cercadas de louvor<br />
<br />
Falham os silêncios<br />
e as palavras ditas<br />
vaivéns de saídas como torpedos<br />
a tombar<br />
satélites à deriva<br />
infinitos traços a dissolverem mitos<br />
calam as fugas das insónias trôpegas<br />
como caminhantes de veraneio<br />
se molham à chuva a perderem horizontes no olhar.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/ixOrQVosbXs?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-83763092666381083632014-12-26T20:41:00.002-08:002014-12-26T20:42:09.219-08:00.mais.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhV57c9hWj2K-dY15RGAK4ayE-IDLIWJxRk-8wx0VkUcQYqehplG8j8GrolhM6iB0OSi29HIgYO5rLtjE1xWC8ctdbhGKtQS9AEFEIKSaHNxpbf0BoRNTkkS89TDH0yC0d0o5ReuKmke4a/s1600/IMG_20141227_044708.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhV57c9hWj2K-dY15RGAK4ayE-IDLIWJxRk-8wx0VkUcQYqehplG8j8GrolhM6iB0OSi29HIgYO5rLtjE1xWC8ctdbhGKtQS9AEFEIKSaHNxpbf0BoRNTkkS89TDH0yC0d0o5ReuKmke4a/s1600/IMG_20141227_044708.JPG" height="300" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
esta doce ilusão traída<br />
viram-se avesso contrastes e idas sem saída<br />
foram cercas que puseste em torno de ti<br />
vogaste ao rubro milhões de anos<br />
noutra vida caçaste aves douradas<br />
vendias as penas ao desbarato<br />
na certeza de viveres para sempre<br />
anos e anos<br />
saltastes estacas onde tropeças hoje<br />
caminhante na lucidez que te faltava<br />
e numa queda demente arranhaste o céu na petulância<br />
que foste<br />
e agora<br />
agora és uma inútil pegada<br />
mais uma<br />
no chão que percorreste em fugidios amores cautelosos<br />
na traição emoldurada soltas gargalhadas<br />
cobiçaste a vida sem 'nim' e assim assim<br />
nem isto nem muito ou pouco<br />
eras tanto<br />
e tanto te eram eles<br />
os outros<br />
caminhas tonto no carreiro da fuga de ti<br />
e a vida é isso<br />
é isto<br />
virado do avesso<br />
um desencantamento ausente atordoado em faltas<br />
em certezas de ser mais<br />
quase tudo<br />
jamais nada<br />
nada se impõe neste rubor de despedidas<br />
e olás que saltam à vistas em fugazes olhares<br />
espelhos<br />
ilhas que se tocam e seguem<br />
o rumo das ondas e das marés<br />
e amanhã<br />
numa outra vida<br />
serás mais<br />
que esta doce ilusão traída.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="https://ytimg.googleusercontent.com/vi/wl4WOY15_nA/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="https://youtube.googleapis.com/v/wl4WOY15_nA&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="https://youtube.googleapis.com/v/wl4WOY15_nA&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<br />Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-89967232917386355192014-12-03T13:31:00.002-08:002014-12-03T13:31:20.995-08:00.vão.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://irishgothichorrorjournal.homestead.com/night_of_the_hunter.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://irishgothichorrorjournal.homestead.com/night_of_the_hunter.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">photo from <a href="http://irishgothichorrorjournal.homestead.com/night_of_the_hunter.jpg" target="_blank">here</a></span></div>
<br />
Fica sem<br />
uma única palavra ignóbil<br />
do sentir<br />
chaves que gritam<br />
em janelas entreabertas são<br />
chagas abertas a suspirarem<br />
ao relento<br />
<br />
Habita a<br />
imensidão de sentidos<br />
refeito em enleites<br />
de futuros sorrisos<br />
e saudosas alucinações<br />
<br />
Encanta o<br />
contraste a contraluz rarefeito<br />
que se queda<br />
em abruptas suspensões<br />
de menires e caiares d'outrora<br />
entorpecidos demoram.<br />
<br />
Vem<br />
num vagaroso suspiro<br />
de rebate<br />
embates em tonturas<br />
esquecidas<br />
calam dementes vogais<br />
abraços consoantes em<br />
sonantes<br />
perdições<br />
<br />
E nos dias amanhecidos<br />
adormecidos sem demora<br />
escutas os passos que vogam<br />
lá fora<br />
perdidos no andar rumo<br />
incerto na certeza de ir<br />
e vais ficando<br />
pernoitando nas noites<br />
regaladas brilham lascivamente<br />
no soturno vão sonhador<br />
que abandonaste por amor.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/u6qDRci47dk?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-29113376828366982392014-10-28T17:38:00.001-07:002014-10-28T17:38:38.022-07:00.queda livre.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.clarehartigan.com/wp/wp-content/uploads/2014/02/Freefall-30-inch-x-20-inch-.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.clarehartigan.com/wp/wp-content/uploads/2014/02/Freefall-30-inch-x-20-inch-.jpg" height="400" width="266" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.clarehartigan.com/wp/wp-content/uploads/2014/02/Freefall-30-inch-x-20-inch-.jpg" target="_blank"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">photo</span> <span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">here</span></a></div>
<br />
há subúrbios decadentes onde te escondes<br />
a correr atrás do inimigo<br />
passadeiras estáticas a trazerem-te ao ponto de partida<br />
iludido pela razão<br />
dás a mão sem escolha<br />
tiveste<br />
chão<br />
<br />
em palavras mansas enternecidas<br />
embrulhaste doces roubados<br />
na esquina perpetrada pela luz dos dias<br />
trancado a sete chaves sorriste<br />
levianas tentações<br />
enganos ao desbarato<br />
feitos espinhos<br />
rosas escarlate<br />
em suspiros de alecrim<br />
tatuados na pele tépida que abraças<br />
<br />
há subúrbios gemidos de ti<br />
encerrados a cadeado<br />
perdem os dias<br />
soluçam perdão<br />
como lacaios súbditos que s'arrastam<br />
p'la cidade neutra em cor<br />
sem cor<br />
sons trepidantes em tonturas<br />
vertigens de ti esbarram em muralhas<br />
pedra a pedra desconstróis o túmulo<br />
jazigos de outrora encerram orgulhos<br />
do que foste<br />
<br />
e subiste ao cume mais alto da cidade<br />
onde o vazio te invade<br />
mais uma vez<br />
e outra<br />
talvez hoje<br />
amanhã<br />
talvez depois<br />
peças<br />
perdão<br />
mas hoje não<br />
há subúrbios decadentes onde te escondes.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/kaGdPCZ8tv0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-45385029541261388922014-10-18T23:10:00.001-07:002014-10-18T23:10:11.434-07:00I can take the World in my hands<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2tqoapAkFc7eH6fO8TpVgmozGDcIvlt8sfFYq7U6RnB-YftlcQL7SNLMjNvkykHcq08rpT76bcm5jzeHRue-mqH4U4lNCC0kzh2Pz4C5UyzgYAAjvfpFKa_fyftgsrOsJV1KJ9-VLw6A2/s1600/IMG_20141019_071205.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2tqoapAkFc7eH6fO8TpVgmozGDcIvlt8sfFYq7U6RnB-YftlcQL7SNLMjNvkykHcq08rpT76bcm5jzeHRue-mqH4U4lNCC0kzh2Pz4C5UyzgYAAjvfpFKa_fyftgsrOsJV1KJ9-VLw6A2/s1600/IMG_20141019_071205.JPG" height="400" width="300" /></a></div>
<br />
<br />
i can take the world in my hands<br />
e nos meus bracos ser<br />
um futuro sonhado<br />
dia a dia<br />
no passo cambaleante<br />
dia a dia<br />
firme e inerte névoa de semblantes fechados<br />
vapores em esgares sorrisos<br />
na manhã de um anoitecer tardio<br />
em horas desavindas com o tempo<br />
<br />
i can take<br />
i can take the<br />
i can take the world<br />
hoje<br />
e talvez amanhã<br />
amanhã<br />
acordar nos teus braços<br />
perpetuar juras de amor eterno<br />
em ternuras ditas no vagar dos dias<br />
interrompidos pelas chuvas intermitentes<br />
intermitentes<br />
chuvas<br />
a embalar sentidos<br />
palavras doces sussuradas ao luar<br />
pernoitas de longínquas manhãs<br />
<br />
i can<br />
i can take<br />
you in my world<br />
hold you<br />
hold you in my<br />
abracar-te assim ficar<br />
suspender os segundos que correm sem pressa nas horas que contam minutos<br />
sem contar<br />
inconscientes criaturas mecânicas<br />
lânguidas cores nuances de som<br />
<br />
i can<br />
we can take<br />
You can take me<br />
in your...<br />
hold<br />
hold on<br />
hold on me<br />
hoje amanhã e depois<br />
sermos danças de sombras perenes<br />
adivinhas de mistérios que não<br />
existem<br />
em braços de abraços que protegem<br />
do frio<br />
acalentam amores maiores<br />
como eu<br />
e tu<br />
no jardim abandonado<br />
só nosso<br />
só jardim<br />
nosso<br />
e sabes<br />
o baloiço de ontem<br />
foi hoje teu<br />
meu<br />
e sabes<br />
o que perdi ontem<br />
encontrei<br />
na manhã<br />
vadia vereneante perde-se no dia<br />
e a noite cai<br />
sem mim<br />
mas<br />
i could<br />
i could take<br />
tu sabes<br />
o mundo<br />
teu<br />
de norte a sul<br />
meu<br />
foi ontem talvez amanhã<br />
e hoje<br />
só hoje.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/UwSveFnWzhI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-15761454393148197462014-10-16T20:06:00.001-07:002014-10-16T20:06:31.261-07:00.per.te(n)cer.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.afterall.org/img/scale/660/490/2012/10/30/Sheffield-small.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.afterall.org/img/scale/660/490/2012/10/30/Sheffield-small.jpg" height="296" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
©<span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Peter</span> <span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;">Nestler</span></div>
<br />
<br />
e sou pela liberdade<br />
a incessante ilusão do primeiro mundo<br />
terceiro som inaudível da ilusão<br />
e sou pela liberdade<br />
encarcerada jaz dormente<br />
cunhas de milenares paixões<br />
em saltos de invernos caídos<br />
imersos na lívida sensação<br />
de estar<br />
estás<br />
ali algures na pétala caída<br />
folha outonal perpetuada na tua glória<br />
e apregoas tentações<br />
desacreditadas no dia a dia fundido de maleitas<br />
que tais brutais pontuações<br />
em jogos e cantigas de amigo<br />
um<br />
dois<br />
volta e meia cai<br />
três quatro<br />
lê a fuga do chão<br />
a porta no chão<br />
encerrada<br />
perda de luzes acesas noites por apagar<br />
apaga os vultos da lembrança<br />
longas conversas de luares inauditos<br />
erguidos reis e rainhas<br />
<br />
e sou pela liberdade<br />
porque piso este chão encerado<br />
de madeira pinho raro da Patagónia eleita<br />
e ergo o estandarte do não ser<br />
a ser por completo<br />
poema por terminar<br />
como prosa que se assemelhe a<br />
música galgada de espanto<br />
notas a contra senso<br />
contrabaixos ecos<br />
ecos...<br />
<br />
e sou pela liberdade<br />
do senso comum que não existe<br />
existe por aí e talvez aqui<br />
em cartas escritas<br />
sem selo<br />
de colecção<br />
e sou pela liberdade<br />
como gota a gota flamejante<br />
tropeça no vão derrame de<br />
verborreia dos sentidos<br />
mas<br />
tu és pela liberdade<br />
e cantas ao acordar<br />
histórias de adormecer<br />
embalas sentidos<br />
promessas feitas<br />
noves fora<br />
tudo<br />
mas sou<br />
somos<br />
fomos<br />
liberdade<br />
somos<br />
chão de notas outonais<br />
folhas cadentes invernais<br />
a gritar glória a vós<br />
risos discretos na foz<br />
calibrada em modo platina<br />
medalhas em pódios vazios<br />
na cidade<br />
a incessante ilusão do primeiro mundo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/WRLlc36hsoU?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-64234991994610388172014-09-28T11:03:00.001-07:002014-09-28T11:03:14.833-07:00A porta 30 e um<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://ih1.redbubble.net/image.8604121.8946/flat,550x550,075,f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://ih1.redbubble.net/image.8604121.8946/flat,550x550,075,f.jpg" height="400" width="300" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
As ruas da cidade<br />
descartável e idónea<br />
desconfiada e latente<br />
diletante enfartamento de louvores<br />
vénias de muletas<br />
em montanhas russas<br />
congelam<br />
jogos de cabra cega<br />
mentem na contagem<br />
decrescente<br />
10 5 3 1<br />
- aí vou eu -<br />
e escondes<br />
a verdade em falácias<br />
filosofias vãs<br />
crês que o chão que pisas<br />
te mente<br />
e saboreias a vontade de ficar<br />
vais<br />
saiste algures na porta 30<br />
e um<br />
labaredas congelam vitórias<br />
mínimas<br />
no mínimo<br />
- prego a fundo - derrapas<br />
vira à esquerda<br />
segue<br />
na encruzilhada a sorte<br />
dois mais três<br />
seis<br />
menos tu<br />
um<br />
e todas as estradas têm um fim<br />
algumas avisam-te<br />
- pára -<br />
outras sussurram ocos milénios<br />
<br />
Nas ruas da cidade<br />
não há silêncio que grite<br />
luas novas de velhas máximas<br />
- todas as estradas são ocas -<br />
loucas desenfreadas em embaraços<br />
como as palavras<br />
caladas<br />
a ecoar húmus defuntos<br />
<br />
Não vês o chão que pisas<br />
e na vontade de ir<br />
ficas<br />
<br />
As ruas da cidade<br />
são vénias de muletas<br />
a aplaudir fugazes louvores<br />
como um filme mudo<br />
na penumbra de salas vazias.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-69288168644662188962014-09-08T18:30:00.000-07:002014-09-08T18:30:30.029-07:00.infinit.um.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://media-cache-ak0.pinimg.com/236x/b6/ef/61/b6ef61a2747b2e328c51b17e81ac60ab.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://media-cache-ak0.pinimg.com/236x/b6/ef/61/b6ef61a2747b2e328c51b17e81ac60ab.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
.há um sonho de menina<br />
à esquina da memória<br />
a sussurrar silêncios<br />
como miragens<br />
em dias de chuva<br />
arco íris escapam<br />
fugazes<br />
escuta<br />
o eco dos teus passos<br />
a chegarem<br />
cumes de engodos fogem<br />
algures<br />
em algures feitos aqui e aí<br />
jogados à sorte de um<br />
qualquer pensamento<br />
diz baixinho<br />
não<br />
ouço<br />
mas sussurra<br />
a pernoita que sentes<br />
vem<br />
traz o calor<br />
dos teus braços<br />
em abraços que não<br />
findam<br />
como o tempo que corre<br />
areia que nos cai<br />
entre dedos que entrelaçam<br />
memórias<br />
e sorrisos<br />
e ditos não ditos<br />
que dissemos algures<br />
sem algures<br />
no cerco infindo da memória<br />
<br />
não te<br />
ouço<br />
sussurra<br />
pernoitas<br />
em sentidos<br />
cala o frio que jaz lá fora<br />
lá<br />
fora<br />
vem.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/UfH3I0oRihc?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-6667775728641398422014-08-11T19:04:00.001-07:002014-08-13T19:39:07.000-07:00.bruma.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3rG4RuiAzzQNzQ6gPxZFccFiNpuE8WdN_McW3iaxb4nAamPv916b4dMyQ-fmjY04NrcSQHsA4uzVvtrxuFGMb3al4nVMRcLPA1VsAedOfzQBllVwabxVZjAX9IQBwzL87XligfOaGs5e2/s1600/IMG_20140812_030650.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3rG4RuiAzzQNzQ6gPxZFccFiNpuE8WdN_McW3iaxb4nAamPv916b4dMyQ-fmjY04NrcSQHsA4uzVvtrxuFGMb3al4nVMRcLPA1VsAedOfzQBllVwabxVZjAX9IQBwzL87XligfOaGs5e2/s1600/IMG_20140812_030650.JPG" height="400" width="390" /></a></div>
<br />
<br />
há dias de silêncio<br />
encoberto<br />
como o nevoeiro que acordou<br />
me acordou hoje<br />
<br />
semicerrados<br />
olhos que se fecham<br />
saboreiam a bruma<br />
da memória que foi<br />
sem nostalgia<br />
ressentimentos como caixas de chocolates<br />
a perder as horas ao frio<br />
no frio que tacteia<br />
me tacteia<br />
a percorrer o corpo inerte<br />
imóvel movimenta mundos<br />
e o teu sorriso fechado<br />
sem sorriso que ilumine os dias<br />
<br />
foram noites de lua cheia<br />
a iluminar olhos semicerrados que não vêem<br />
já não vêem<br />
<br />
não quero<br />
quis ser maior nos teus braços<br />
como criança a adorar o primeiro amor<br />
como o último<br />
primeiro beijo<br />
sem ser último<br />
mas o fim sabe a silêncio<br />
em dias de nevoeiro<br />
acordam dormentes<br />
os corpos<br />
a mente mente<br />
a desmentir calúnias<br />
e tendenciosas ternuras ditas<br />
que não se sentem<br />
foram abraços dados ao frio<br />
de caixas de chocolates a verem passar o tempo<br />
imenso e tão curto<br />
como noites de trovoada<br />
a rugir em nós<br />
<br />
semicerrados<br />
olhos que se fecham<br />
saboreiam a bruma<br />
em nevões de ténues silêncios<br />
somos vento que limpa as ruas<br />
detritos que se afastam<br />
e canções de embalar aninhadas no sofá<br />
ao sabor da eternidade que fica<br />
somos<br />
vales encantados das histórias infantis<br />
e seres inanimados a sorrir ao relento.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/OFKZTaVpdGI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
<br />Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-42737764311260996572014-06-30T16:40:00.000-07:002014-06-30T16:40:17.845-07:00.som.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://desaforos.files.wordpress.com/2013/02/trilhos-rui-palha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://desaforos.files.wordpress.com/2013/02/trilhos-rui-palha.jpg" height="400" width="298" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">©photo:</span> <span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">Rui</span> <span class="Apple-style-span" style="font-size: xx-small;">Palha</span></span></div>
<br />
.escuta<br />
o silêncio<br />
onde te guardo<br />
em mim<br />
onde te trago<br />
enclausurado em gritos imundos<br />
de ti<br />
mas<br />
escuta<br />
o silêncio<br />
feito reticências<br />
de parágrafos suspensos<br />
os sorrisos<br />
e a porta que range<br />
aberta<br />
são rascunhos de tinta permanente<br />
que me cerca<br />
em leituras de voz alta<br />
ecoam espaços<br />
entre passos<br />
descompassos<br />
foram fracos cadeados<br />
em explosões d'embaraços<br />
<br />
.escuta<br />
o silêncio<br />
onde te trago em mim<br />
parou<br />
os segundos no relógio<br />
de pulso<br />
que desfalece<br />
tonturas<br />
de loucuras d'abril<br />
mas<br />
esquece<br />
o ar pesado lá fora<br />
em nuvens violetas em flor<br />
cantam as bodas de Fígaro<br />
à tua passagem<br />
<br />
.e na calada da noite<br />
onde o silêncio jamais cabe<br />
rugem portas entreabertas<br />
como braços que recolhem<br />
corpos idos do amanhecer.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/bz9FkTNZQck?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-67960579031885650782014-06-11T18:48:00.001-07:002014-06-11T18:48:30.722-07:00.solúvel.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://illusion.scene360.com/wp-content/themes/sahara-10/submissions/2014/02/luciana-urtiga-04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://illusion.scene360.com/wp-content/themes/sahara-10/submissions/2014/02/luciana-urtiga-04.jpg" height="400" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
.correm andantes caminhantes<br />
perdidos que vagueiam<br />
alternes de questões embaraçadas ao vento<br />
<br />
.quedam mudos<br />
escolhas<br />
que ferem erguem<br />
frágeis acenos rua fora<br />
seguem<br />
faces que vêem<br />
não vêem<br />
escadas estranhas caídas<br />
muralhas como<br />
cadeados abertos à espera<br />
da chuva que tolhe<br />
rubros enlaces<br />
<br />
.foram noites dias sábias<br />
palavras tropeçam beijos<br />
acesos na bruma que cerca<br />
entre toques calores de ocasião<br />
embrulhos de oferta sem dono<br />
<br />
.correm andantes perdidos<br />
vagas<br />
alternes<br />
a despeito em olhares de rubro deleite<br />
<br />
.correm vultos<br />
acodem<br />
erguem acenos<br />
serenos<br />
abraços<br />
estilhaços que fogem no encantamento<br />
do sim<br />
como sinais que se colhem<br />
ao longe<br />
<br />
.o mar<br />
e tu<br />
tombaste no caminho<br />
meu<br />
foste sereno encantamento<br />
que não se<br />
não sonha<br />
vidas cruzadas<br />
perplexas<br />
em notas sustenidas ao luar<br />
como<br />
faces que vêem<br />
não vêem<br />
vêm<br />
vê<br />
faces que te olham<br />
corrompidas pela memória<br />
não vêem<br />
não.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/R2LgWQKwKsg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-33779752770501325242014-05-17T23:45:00.002-07:002014-05-17T23:45:34.658-07:00.cinza.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://evolutionarycollective.com/wp-content/uploads/2011/11/gregory-colbert-ashes-and-snow-ix21.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://evolutionarycollective.com/wp-content/uploads/2011/11/gregory-colbert-ashes-and-snow-ix21.jpg" height="265" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
.o vento ruge lá fora numa dança feroz. contra. encontra tempo. solta-se. uma angústia. apertos de outrora. acordados novamente p'la chuva que cai. olhos que se fecham não querem. e o vento ruge lá fora como o rumo dos ponteiros a seguir caminho. para a frente. andam. caminhos. buscas de olhares avessos. reflexos que não se ouvem. clareiam memórias. e silêncios. novamente. o silêncio e a memória que não finda. papéis soltos vagueiam ao toque na penumbra dos dias suspendem respirações em falta que faltam. preenchem espaços vazios. novamente vazios. a entreterem esperanças como crianças que brincam despreocupadamente e adormecem no teu colo. dão-te colo. novamente colo. e murmúrios de vozes acesas de candelabros oxidados toldam as horas. e a chuva cai. como pétalas caídas que não voltam a ser. não volto. revolver a penumbra das cinzas que abandonaste. guardaste na caixinha de cobre reluzente a acumular pó. pó mais cinza. cinza como pó. tu cinza. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
.e o vento lá fora ruge com maior intensidade vogam as folhas de papel jamais escritas ao sabor do presente sem presente que se dê. não me dou. novamente não me dou. e a porta fecha-se. sozinha. dentro de mim a tempestade trovões e luares encarniçados esbugalhados olhares comem torrões de acúcar para entreter o tédio. ébrio desfalque na enseada feita razão em corações que já não. já não suportam sustos de ventos a rugir marés tumultuosas que gemem. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
.cortinas esvoaçam numa dança a dois. os pares. sempre os pares. a dois. novamente a dois. díspares encruzilhadas e lamentos desnecessários. seguem as horas paradas do relógio inalterado p'la chuva da memória. chove lá fora digo. está frio. vento. portas a bater marcam os segundos e o tempo que não existe. não existes. sabes. o ar que não sentes inspira-te exaltações. e feres a vista com desaires imaginados. feres. não sentes. novamente não sentes. como pétalas caídas que não voltam a ser. não volto. tu cinza. cinza como pó. que o vento leva agora.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/ajG6m4nXzY0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-88873406606636990462014-04-21T18:13:00.002-07:002014-04-21T18:13:53.769-07:00.spin.(ing).<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdCqEgPtMsI2wFjqZaW89VfflhAW0iWsS4dYtuUDUJwDUUu_fF2B3h9LBtej_X3vyVN0GsH-vzr97w550PTPihWs62L7DTPnA0KqcnWvWPbYknKC-Y9j7XKqa_FyUad-c9G3gubz_LPvqn/s1600/paul+schneggenburger.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdCqEgPtMsI2wFjqZaW89VfflhAW0iWsS4dYtuUDUJwDUUu_fF2B3h9LBtej_X3vyVN0GsH-vzr97w550PTPihWs62L7DTPnA0KqcnWvWPbYknKC-Y9j7XKqa_FyUad-c9G3gubz_LPvqn/s1600/paul+schneggenburger.png" height="320" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
.ten<br />
ta<br />
num segundo alcançar<br />
a vida<br />
ar<br />
risca<br />
arrisca o alcance do olhar<br />
de fugas escapes de memórias<br />
vagar<br />
devagar colheste os frutos<br />
maduros<br />
de tempestades de vento e mar<br />
descontrolados<br />
razões<br />
que te levam a cobrir<br />
memórias escapes de fugas<br />
como figos maduros<br />
invasões dos sentidos<br />
queridos<br />
após a seiva que te corre nas veias<br />
por entremeio de teias<br />
<br />
.rasgaste o negro da sombra<br />
na luz que tomba<br />
sonhada em dias de luar<br />
<br />
.carícias de sol<br />
amar<br />
amas assim<br />
leves aromas de cor<br />
oscilantes tentações<br />
<br />
.queres<br />
os passos dados<br />
de volta<br />
revolta<br />
atordoas<br />
te<br />
<br />
.dardos disparados como tiro ao alvo<br />
na nudez de corpos mudos<br />
em toques<br />
<br />
.sentes des mentiste<br />
reuniste<br />
te<br />
nas peças caídas arrumadas com zelo<br />
na mesinha de cabeceira que tacteias<br />
às escuras<br />
rastejando pelo chão<br />
quente<br />
<br />
.ten<br />
tas<br />
escapar<br />
ar<br />
no ar<br />
que respiras<br />
rarefeito<br />
inspiras<br />
um suspiro calado<br />
na penumbra<br />
como ecos sem ecos que ecoem<br />
tempo morto reanimado<br />
<br />
.ar<br />
arriscas<br />
um só dia<br />
e mais um<br />
sem noites que calem o silêncio<br />
mudo<br />
ensurdecedor<br />
ecos mudos<br />
<br />
.spin around<br />
and round<br />
como a terra que gira<br />
em vénias de luares<br />
escondidos<br />
pelo sol.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://m.youtube.com/watch?v=B1EjqYVav5M" target="_blank">shhhhhiu... just listen</a><br /><span id="goog_331945729"></span><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/B1EjqYVav5M?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-84149338443815754732014-04-14T18:42:00.002-07:002014-04-15T02:25:42.607-07:00.procuram.te.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://one-europe.info/user/files/Ines/O%20Amor%20%C3%A9.fogo-f%C3%A1tuo%20by%20IGarcia%20(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://one-europe.info/user/files/Ines/O%20Amor%20%C3%A9.fogo-f%C3%A1tuo%20by%20IGarcia%20(2).jpg" height="395" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
photo copyright IGarcia</div>
<br />
.circundam corpos<br />
à procura de corpos<br />
outros<br />
a mais<br />
que queimem o tempo que corre<br />
entre nós<br />
vagueiam sobressaltados<br />
vagueiam ventos e mares de terras desabitadas<br />
tumultuosos esquecimentos da demora<br />
<br />
.corpos à solta vagueiam<br />
tempos de outros tempos<br />
de palavras<br />
soltas<br />
reviravoltas<br />
procuram<br />
escarpas a partilhar<br />
relances de oportunidades em conversas<br />
desabafos<br />
despejam sentidos sem sentido<br />
procuram a fuga dos dias<br />
ruas apinhadas de voluptias<br />
não são<br />
uma palavra<br />
olhares<br />
sorrisos que permitem<br />
se permitires<br />
encontrarem<br />
te<br />
fugazmente num qualquer recanto partilhado<br />
corpos que vagueiam<br />
volteiam confusos<br />
na confusão do ser que<br />
seriam<br />
papel pardo a embrulhar castanhas assadas<br />
meia dúzia a três<br />
seis a dobrar prazeres<br />
<br />
.circundam corpos<br />
à procura de outros corpos<br />
feitos palavras e sorrisos de segundos<br />
restias de tempos a serem<br />
ventos incapazes de serem<br />
<br />
.semicerro os olhos<br />
não ver<br />
vejo<br />
seres desencantados<br />
à escuta<br />
permutas dos sentidos<br />
não vejo<br />
a fuga do teu viver<br />
escuto<br />
escolhas a adorar altares<br />
figuras de estilo metamorfoseadas<br />
meta<br />
morfoses<br />
sem meta<br />
não vejo<br />
já não vejo<br />
figuras de premeio a envolver memórias<br />
foste ontens<br />
em soldo de feiras em pregões gritantes<br />
oferecem<br />
se<br />
dois cêntimos<br />
três regateados<br />
<br />
.tontos corpos que procuram corpos<br />
danças de chuva e vento rugem<br />
sob o sol acima do mar<br />
sem ondas<br />
já sem<br />
já...<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/OyRkWSpagis?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-25968873511452235462014-02-05T19:43:00.001-08:002014-02-05T19:43:25.814-08:00.a sala.vazia.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB875LUyHguKgCssRTKY5vh8L2oMlqbsuBEwJU4oPwnu71XA3cJFrXgJs7zXp4vyfCKR4O2pgkGHv2J81xxpuVvN0j2pVr28m4nUiF8MFNtKi0Tl2AzJv_DpcDFovwOo2l1cvO7qEoL4PI/s1600/Curtains.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB875LUyHguKgCssRTKY5vh8L2oMlqbsuBEwJU4oPwnu71XA3cJFrXgJs7zXp4vyfCKR4O2pgkGHv2J81xxpuVvN0j2pVr28m4nUiF8MFNtKi0Tl2AzJv_DpcDFovwOo2l1cvO7qEoL4PI/s1600/Curtains.jpg" height="400" width="280" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><strong><em>Copyrights IGarcia</em></strong></span></div>
<br />
.ouço o barulho dos carros lá fora. não ouço. ao longe talvez. passa um. meia hora depois outro. é madrugada. aqui nesta sala vazia não vazia de móveis. não vazia de vida. vazia apenas. cheia de silêncio. tudo dorme. eu não. não eu nesta noite feita de silêncios tais que quase que te sinto aqui. tu aqui. e no entanto ninguém. não ouço passos. todos dormem. eu não. tu não. onde quer que estejas. tu não. uma mensagem há pouco. não dormes. dou comigo a povoar este silêncio feito de sons e palavras. e um comboio o primeiro da manhã que passa ao longe. lá longe onde não estou. nem tu. e gosto desta calma aparente que é a noite. a noite já quase dia sem ser dia. meia noite meio dia. madrugada. não faz sol aqui. não aqui nesta sala vazia. de sons de gentes de passos de palavras. tão cheia de sons de gentes de passos. que não durmo. sempre que choro tu existes. pergunto-me porquê. não sempre que choro que eu já choro pouco. sempre que sinto. isso. sempre que sinto apareces sem aparecer, entendes? Eu não. talvez não ou talvez entenda que o silêncio de que me apercebo nesta sala vazia de gentes e passos tem palavras e sonhos e sentires e dúvidas. tantas.<br />
<br />
.de repente quase achei que estavas. pareceu-me. assim à porta a sorrir. não te vi. senti. te.<br />
<br />
.logo hoje ou já hoje que cheguei a uma conclusão. mais uma dúvida. és importante para mim. e o mar a romper o areal turva-me a visão. e depois. depois a ressaca. e tu. quero. só queria. tu e o querer. apertos. de coração. de braços. abraços... e ele. importo-me. importas-me. e uma onda queda-se e finda no muro que separa o areal do cimento. e a certeza quase dúvida. a incapacidade de acreditar que nos amam. que gostam. apenas porque sim. porque sou eu e não tu ou ela ou aquel'outra. outros. incapacidade de... quando a perdi? perdeste-me ou perdeste-te. <br />
<br />
.estás aí?<br />
<br />
.e o silêncio nesta sala vazia não de móveis não de calor. de passos. pessoas. carros que passam lá fora e entram pela janela. e comboios que saem dos carris rumo à cidade. à cidade das rotinas do trabalho da vida que existe sem nome. para que serve um nome? para nomear. existir. sem nome não se existe? não existes? que importa um nome. o teu. o meu. sei que és. sei que sou sem precisar de miradas ao espelho que reflete ilusões. existimos ainda que por vezes sem existir. aqui neste silêncio da noite não se existe. apaga as luzes. não existes. <br />
<br />
.um carro passa lá fora. motores em surdina calam bons dias. calam-se. ao longe. e aqui nestas quatro paredes que me cercam sei que já foste dormir. lá longe. é longe o tempo de nós. foi longe a noite que acordou sem sol e a lua para sempre ficou a iluminar este recanto feito pensamentos. todo ele pensamentos e ondas que rompem o areal e batem nos muros de cimento turvam-me a visão. e o bater do meu peito conta as horas. segundos. sem som. e quase que podia jurar que aqui estavas. à porta. a sorrir. à espera do abraço. igual ao outro. não poderia ser diferente. nós sem som. a sala vazia. um avião que segue o rumo. eu na trajectória dele. do avião. levou-te. ele e tu. e a sala vazia. de som. passos. não palavras. <br />
<br />
.de nós.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/k2V9TleTjlM?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-14200046498029429842013-08-05T17:09:00.000-07:002013-08-05T17:09:48.532-07:00.embala.me.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm8COY3N9EzpA8BJBP2l_2OJai7Xa9g3EJeZzPBbvYgXJ_bXzK5rz5bOAc0l2MW3PeBySqnXrvETU5a2Yjh3yOOeI4ZRt10Q-U_374z0EWKbMdqJYOaU0OX0ZL4T0DYvzX8iUO4O23wFm5/s1600/robcartwrightphotography.wordpresscom.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjm8COY3N9EzpA8BJBP2l_2OJai7Xa9g3EJeZzPBbvYgXJ_bXzK5rz5bOAc0l2MW3PeBySqnXrvETU5a2Yjh3yOOeI4ZRt10Q-U_374z0EWKbMdqJYOaU0OX0ZL4T0DYvzX8iUO4O23wFm5/s400/robcartwrightphotography.wordpresscom.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Photo from </span><a href="http://robcartwrightphotography.wordpress.com/" target="_blank"><span style="font-size: x-small;">here</span></a></div>
<br />
.colinas de sol posto<br />
encostas recostas<br />
tentas tombar espaços<br />
traços de minutos em segundos<br />
espaços<br />
contam méridas<br />
méritos<br />
deméritos<br />
genéricos esfíncteres da sorte<br />
<br />
.enclausuradas estão as vidas <br />
pulsam de ti em ti<br />
saltitam <br />
cor em cor<br />
espaços feitos retratos<br />
a preto e branco...<br />
<br />
.estagnadas águas<br />
movediças gritam<br />
energúmeros espaços<br />
recalques desfalques<br />
mutes em fowards<br />
standby stop <br />
don't cry<br />
be shy<br />
<br />
.desfaço o espaço<br />
rasgam<br />
se<br />
mil pedaços<br />
assim como quem respira<br />
inspira sustentos de amenas cores<br />
sem cor<br />
cinzento lúgrube canta<br />
canções d'amigo<br />
<br />
.colinas de sol reposto<br />
anoitece<br />
e o dia adormece nos teus braços.<br />
<br />
.embala<br />
me.<br />
<a href="http://%3ciframe%20width=%22420%22%20height=%22315%22%20src=%22//www.youtube.com/embed/lrNRFCLfDns%22%20frameborder=%220%22%20allowfullscreen%3E%3C/iframe%3E" target="_blank"></a>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/lrNRFCLfDns" width="420"></iframe>Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-77007197302561421982013-06-05T11:38:00.000-07:002013-06-05T11:38:11.399-07:00...delay(s)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFjNJMOhLBXwgpO0uDwuWCM5-D0b6Vuu6_8zAsJ2ZpUk2SdFPqlUJXt_FoiEp2SHeywzmUQxrockFjUtlC_lA2n2jDM1dEE7tr-WFdY5vIyuizCsE9Cb6-pIrWCIhEU9eDXGTNx1dVSB8b/s1600/viv-omundoencantadodoslivrosblogspotcom.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFjNJMOhLBXwgpO0uDwuWCM5-D0b6Vuu6_8zAsJ2ZpUk2SdFPqlUJXt_FoiEp2SHeywzmUQxrockFjUtlC_lA2n2jDM1dEE7tr-WFdY5vIyuizCsE9Cb6-pIrWCIhEU9eDXGTNx1dVSB8b/s400/viv-omundoencantadodoslivrosblogspotcom.png" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><strong><em>Foto partilhada </em></strong></span><a href="http://www.viv-omundoencantadodoslivros.blogspot.com/" target="_blank"><span style="color: #cccccc; font-size: x-small;"><strong><em>da</em></strong></span></a><span style="color: #cccccc; font-size: x-small;"><strong><em>qui</em></strong></span></div>
<br />
...a noite menina mulher que abraças<br />
enlaces de idos velas acesas incenso jasmim<br />
feita chuva de inocências<br />
dormências do corpo adormecido ao relento alentos<br />
onde o eco é maior eco<br />
no silêncio das luzes rugem lá fora<br />
o eco<br />
sussuros em sombras dobram esquinas onde<br />
queimámos palavras e logros sem norte<br />
ternuras tentações caladas<br />
shiu<br />
beijos de nós grafittis na cidade<br />
cores em nós<br />
olhos onde adormeço teus<br />
gelam sentidos calor<br />
shiu<br />
<br />
...a tua ausência dói<br />
me<br />
nossas<br />
egoismos confessos dizes quero-te<br />
aqui<br />
<br />
Forçámos o tempo<br />
quebramos sem rasgar laços<br />
quisemos ser encantos que não se dizem<br />
avenida fora como gaiatas nos santos populares<br />
rodam estandartes saias ao vento é Lisboa<br />
aromas que se quedam em flores de Primavera...<br />
<br />
...e é Inverno<br />
aqui<br />
e aí no chão que pisas<br />
ajoelhas suplicas anjos e demónios e figuras de estilo à deriva<br />
metáforas tu<br />
e a noite<br />
numa esquina qualquer<br />
aquela a nossa raízes escassas revolvem a terra<br />
onde as horas dormem em portas entreabertas<br />
shiu<br />
o eco cresce em becos acesos sombras<br />
escadas de nenhures cruzam<br />
sentidos obrigatórios<br />
dizem<br />
gosto<br />
a gostar das folhas caídas<br />
e do rumar das gaivotas<br />
o mar que cai<br />
em sussuros lá fora<br />
ecos<br />
<br />
...e à noite<br />
a tua voz no meu peito encerra<br />
memórias que somos.<br />
<br />
Espera<br />
espero<br />
te<br />
esperas-me dizes num suspiro conténs<br />
reténs reféns claúsuras de sombras maiores<br />
desvanecem medos<br />
espero<br />
shiu<br />
ecos.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/0gqL6IOl-jI?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-58829342878726724372013-04-29T11:49:00.000-07:002013-04-29T11:49:22.257-07:00...(sobre)vidas<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT1CLqm6rhNeNFhMhUPMDHGuY2P-Iaf06YwTYXSjhiUXWttJHfXGaax-fDpVbbyUnNq_lHby6EbS88lSrcO1H0ApLnN7c0bA54APGwuuM2F-WfyCb3FjhUgLb6WK3EtvdUOTnvbNyZVAV1/s1600/cat+(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiT1CLqm6rhNeNFhMhUPMDHGuY2P-Iaf06YwTYXSjhiUXWttJHfXGaax-fDpVbbyUnNq_lHby6EbS88lSrcO1H0ApLnN7c0bA54APGwuuM2F-WfyCb3FjhUgLb6WK3EtvdUOTnvbNyZVAV1/s320/cat+(2).jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<span lang="EN"><br />
...entranhados estão os cernes da questão a serem síndromes de ante-mão encarcerados<br />
pelo tempo no tempo<br />
descentrados do cerne da questão serão escapes de fugas de outrora <br />
naúfragos de bebidas exóticas a desfaleceream tentações<br />
afogam os sentidos <br />
queimam vontades de ser mais<br />
sem ser mais<br />
penhorados os sonhos<br />
o futuro <br />
as angústias do ontem e do amanhã<br />
vulgos tentáculos da demora<br />
imposições do hoje<br />
cercam as fúrias <br />
revoltas de vermelho vestidas<br />
mascarados os motivos<br />
rogam as ruas e as aptidões<br />
que tivestes não tens<br />
a custo zero fizeste-te uno mais um<br />
e outro<br />
aqueloutro a vaguear sem sentido<br />
ruas perdidas <br />
becos esquecidos<br />
foram<br />
sentimentos de outrora<br />
a serem mais<br />
foram <br />
vontades em sonhos de futuros<br />
a custo zero<br />
<br />
...penhoras os sentidos<br />
e a vida<br />
entranhados<br />
afogam os sentidos<br />
mascarados os motivos<br />
partículas voláteis <br />
foram<br />
sentidos de outrora<br />
afogas as mágoas num copo de tinto<br />
extinto o rumo<br />
e o vagar.<br />
<br />
</span><br />
<span lang="EN"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/Oq3pDuJeMqQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<span id="goog_1624655130"></span><span id="goog_1624655131"></span> </span><br />Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-88696347282182772642013-04-12T11:16:00.000-07:002013-04-12T11:16:05.906-07:00SemLei<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrOTSkjwxe9wgR_fTqbIdAElpLtKHPuTofN0lbFIRtaFX_xMgLlR9t2afL-x1Kp9LISKD1x4ZEgBG1DTtavNEpD9Gnkh8Unj_r49F8aChP9teztV0H6sCyGTntyPCiAy8Bjmb4KWTs85VL/s1600/contraotempo2blogspotcom.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrOTSkjwxe9wgR_fTqbIdAElpLtKHPuTofN0lbFIRtaFX_xMgLlR9t2afL-x1Kp9LISKD1x4ZEgBG1DTtavNEpD9Gnkh8Unj_r49F8aChP9teztV0H6sCyGTntyPCiAy8Bjmb4KWTs85VL/s400/contraotempo2blogspotcom.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.contraotempo2.blogspot.com/" target="_blank"><span style="font-size: x-small;">foto retirada daqui </span></a></div>
<br />
Cúmplices de silêncios<br />
gritam nas esquinas insanidades em eco<br />
faltam-me as forças<br />
e a razão<br />
anímicas estacas cravadas no peito<br />
despeito<br />
lack of wisdom<br />
desrespeito<br />
flaws crawling inside<br />
colina abaixo<br />
acima medem-se palmos da demora<br />
becos incertos ecos em alerta<br />
perto ao longe<br />
longes que se tocam<br />
abismos<br />
portas a cadeado<br />
arrombadas<br />
no negro<br />
e o negro a esquecer emoções<br />
derrubam esperanças repostas<br />
<br />
...as janelas chiam neste espaço feito quatro paredes ocas<br />
recantos de desencantos<br />
onde sombras tilintam <br />
cercam-me como pirilampos a arder na chama do vácuo<br />
vidas vividas<br />
vívidas<br />
como poeira a levantar o vento<br />
tempestades de quereres<br />
ilusões<br />
folmaldeídos explodem <br />
átomos<br />
desfeitos rarefeitos no ar que respiras<br />
desata<br />
tropeça de pés descalços<br />
filho varão que ousaste ser<br />
<br />
Manchado está o pano<br />
da voz que te lava o rosto<br />
e o corpo tombado<br />
geme<br />
a morrer cadências<br />
súbitos esgares de demências<br />
prazeres inalcançados<br />
no topo caem omissões<br />
maldições pendentes de frestas abertas<br />
entra o frio<br />
gelas<br />
na descoberta de ti<br />
só<br />
perdeste<br />
perdeste-te<br />
uma vez<br />
e outra<br />
à vez<br />
na pernoita dos sentidos<br />
julgaste doces melaços ao acordar<br />
em olhares que se queimam<br />
queimam resquícios de mim<br />
<br />
...à beira da estrada<br />
há uma flor desabitada.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/uwc9WsCdyF0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-15946359840035504152013-03-31T19:48:00.000-07:002013-03-31T19:48:22.006-07:00...a noite à noite miosótis de azul<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhroIWn939kTEucNZQnIqUrKiDVnXseOHTahO2u3iSTe1M_3E-J3gWnWTnRtn83xXr_Y6rNc1yPb9xtPZzN2UWn_y9M8nLMoAZ9HZ7GYF7UFwcbKrIRd1pKGmOVhr6-rgsGLyWMR7z3ciVT/s1600/michiko+takahashi+(devianartcom).png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhroIWn939kTEucNZQnIqUrKiDVnXseOHTahO2u3iSTe1M_3E-J3gWnWTnRtn83xXr_Y6rNc1yPb9xtPZzN2UWn_y9M8nLMoAZ9HZ7GYF7UFwcbKrIRd1pKGmOVhr6-rgsGLyWMR7z3ciVT/s400/michiko+takahashi+(devianartcom).png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Michiko Takahashi (<a href="http://www.michikotakahashi.devianart.com/" target="_blank">here</a>)</span></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Calibri;">…e à noite<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">a noite<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">cala lentas contendas de rigores de Inverno<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">encerra minúcias palavras encerra<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">a noite<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">à noite seduz olhares<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">erguem-se ferozes cálidos esgares de prazer<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">terras desabitadas são<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">noites<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">inquietas<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">em noites<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">incertas de luares cadentes a bater no peito<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">ritmos descompassados de memórias deleite<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">meros lilases acesos de paixão<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">são ontens descobertos na noite<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">à noite<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">noites encerram pilares de vitórias<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">tropeçam erros contidos mascaram a fome dos dias<o:p></o:p></span><br />
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p><br />
<span style="font-family: Calibri;">…mas ontem<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">em dias acendalhas escondem lirismos<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">desterram transeuntes vagueando em faltas<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">isoladas chuvas rugem em compassos<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">descompassos ritmados no peito<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">faça chuva<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">faça sol<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">roguem ventos roguem mares tumultuosos olvidares<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">mientras cargas de sorrisos compõem o chão que pisas<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">pisaste notas de cem resgatadas em pautas de bemóis azuis<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">miosótis de luares de ti<o:p></o:p></span><br />
<o:p><span style="font-family: Calibri;"> </span></o:p><br />
<span style="font-family: Calibri;">...à noite<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">há noites de dias vulgares<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">quedas de dias estonteantes em entretantos de sim<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">não<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Calibri;">talvez à noite</span><br />
<span style="font-family: Calibri;">os dias serão</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;">meros lilases acesos de paixão</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/bByUx3WyeWQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="font-family: Calibri;"></span> </div>
Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-862440516084172328.post-58783622146702312692013-03-13T11:19:00.001-07:002013-03-13T11:20:26.588-07:00...transitoriedade<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijJM3u0ES1gusQPFWsRPdUsd47x28GgTIZE4o9_4S2lNeC_cZl4vn8r0Q30ZigthEGA5Pf-O-p1CmHi9hrLxyBlQ6XzHXO1Ee-52Q2943Vk-qh15HKZPLZTHejocGaAk4GsGvmh6lVgINa/s1600/pictures.msharkatcom.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijJM3u0ES1gusQPFWsRPdUsd47x28GgTIZE4o9_4S2lNeC_cZl4vn8r0Q30ZigthEGA5Pf-O-p1CmHi9hrLxyBlQ6XzHXO1Ee-52Q2943Vk-qh15HKZPLZTHejocGaAk4GsGvmh6lVgINa/s400/pictures.msharkatcom.png" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Imagem partilhada </span><a href="http://www.pictures.msharkat.com/" target="_blank"><span style="font-size: x-small;">daqui</span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Parcos eram os corpos à vassalagem
esquecidos<br />
gritam as sobranceiras visões de
ontens desfolhados<br />
quedas roucas de vozes agastadas
pela razão<br />
meros estandartes a sorrir vãos
infortúnios desfeitos<br />
mil braços dados contam memórias
<br />
em rigores de inverno à beira da
lareira composta reposta em lustres ilustres servos da noite<br />
consórcios reclamam nuances<br />
à chuva caem perdições<br />
<div style="margin-bottom: 0.14in;">
mortes lentas do desejo despejam
emoções</div>
<div style="margin-bottom: 0.14in;">
</div>
...lá fora ruge o eco de ti<br />
incertas linhas trémulas mãos
ardentes<br />
trocas nevoeiros de brio reluzente a
contorcer lágrimas ao toque<br />
lá fora és mais<br />
foste dos tais que remordeu fúrias
embaladas de sentidos<br />
meros doces amargam gestos cândidos<br />
luares de azul gelam ao frio
<br />
estio da sorte ido<br />
foi contigo<br />
em ti
<br />
de ti ardem cravos de multidões<br />
apregoam falidos consentimentos<br />
vagos pilares a esmorecer no tempo<br />
reforçam brios em gritos de guerra.<br />
<div style="margin-bottom: 0.14in;">
</div>
A paz é glória esquecida<br />
entregue à onda do esforço
escarlate<br />
desvanecem fugas do eu espelhos do
outro reflectem medos<br />
tonturas de becos encerram segredos<br />
teus enredos tatuados na pele
escritos por dizer<br />
mil <em>le motivs</em> e a realidade<br />
contextos escassos de liberdade<br />
quedam-te os risos e a ambição<br />
foge foge réu de absolvição<br />
rendido ao fogo ardente da vil
história<br />
és mais
<br />
foste mais<br />
futuros por descobrir
<br />
espaços que se encontram iludem<br />
<div style="margin-bottom: 0.14in;">
ecos que serão vis escombros
gravados na memória.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/jILV2bOemmg?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
Mythhttp://www.blogger.com/profile/14627801082746840818noreply@blogger.com0